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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

Convidado da bancada do Jornal da Cultura desta segunda-feira (19), o cientista político e professor de jornalismo Leonardo Sakamoto comentou as suspeitas de corrupção no processo de compra do imunizante indiano Covaxin e sobre o período de recesso da comissão, que, na falta de depoimentos, vai analisar dois terabytes de documentos.

“Se por um lado os depoimentos trazem imagens, burburinho e fazem com que a CPI seja falada publicamente, por outro, esses núcleos trabalhando com dois terabytes de notas fiscais, documentos e quebras de sigilo podem fazer com que essas denúncias de mensalão, mensalinho, desvios de verba e superfaturamento explodam e que apareçam muito mais casos, o que é crucial para sustentar a imagem de que o governo Jair Bolsonaro não é um governo honesto”, comenta.

Sakamoto também falou sobre as suspeitas de um suposto pagamento mensal de propina a políticos e servidores do ministério da saúde. O susposto pagamento foi denunciado por uma ex-servidora do Ministério da Saúde e seria organizado pelo deputado federal, líder do governo na câmara, Ricardo Barros (Progressitas).

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Segundo a denúncia, o esquema começou em 2018 e distribuiu por mês até 296 mil reais a Barros e outros dois deputados, que não tiveram os nomes revelados.

“Se confirmando o pagamento mensal para Ricardo Barros e outros políticos do centrão, isso é um mensalão da saúde. Ou seja, a gente tem um líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados recebendo um mensalão de uma empresa que ele ajudou a colocar por lá”, completa.

Veja o trecho com o comentário de Sakamoto que foi ao ar ao vivo no Jornal da Cultura desta segunda-feira (19).

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