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A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite, afirmou, nesta segunda-feira (26), que a pasta está avaliando reduzir o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer. A declaração foi feita em coletiva de imprensa no evento de lançamento da campanha de vacinação contra a Covid-19 para grávidas e puérperas.

Atualmente, o ministério pratica o intervalo de 90 dias entre a primeira e a segunda dose do imunizante. Segundo Rosana, o que motiva a mudança é a preocupação com a variante delta do coronavírus e a chegada de mais doses da vacina. Ela não informou qual deve ser o novo intervalo.

"Provavelmente, no próximo mês, com as perspectivas de vacinas, temos uma previsão de fechar agora o mês de julho com 40 milhões de vacinas, e em agosto, 63 milhões. Então, sim, nós pensaremos em reduzir esse intervalo [entre as doses da Pfizer]", afirmou a secretária.

Ainda de acordo com Rosana, a pasta estuda reduzir apenas o intervalo de aplicação da Pfizer, e não o das demais vacinas usadas no Brasil.

"A AstraZeneca mostra, inclusive, que quanto maior o intervalo de dose D1 e D2, melhor a formação de anticorpos neutralizantes. A única seria a Pfizer, inclusive isso consta em bula, nas outras não", explicou.

Campanha de vacinação para grávidas e puérperas no Brasil

O Ministério da Saúde decidiu orientar grávidas e puérperas que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca a se vacinarem com a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac.

A preferência é que as grávidas e puérperas tomem a segunda dose da Pfizer, que já tem testes disponíveis. Em casos excepcionais, elas poderão tomar também a Coronavac.

"É recomendável que elas façam sim essa intercambialidade, preferencialmente com a vacina Pfizer, que já tem testes. Mas, na excepcionalidade, ela poderá usar também a Coronavac", explicou Rosana.

Ainda segundo a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, a intercambialidade é recomendada apenas para casos específicos, como das grávidas que tomaram AstraZeneca. "Não é permitida a intercambialidade nos casos normais", disse.

A vacina AstraZeneca foi suspensa para gestantes em maio deste ano, por recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), após uma grávida desenvolver trombose.

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