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"Não podemos questionar a lisura e legitimidade da eleição de 2022", afirma Rodrigo Pacheco

Em entrevista à jornal nesta sexta-feira (6), o presidente do Senado Federal falou em sobre a relação entre os três poderes e as alegações de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral


06/08/2021 12h37

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, falou em entrevista à Globo News, nesta sexta-feira (6), sobre a relação entre os três poderes e as alegações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o sistema eleitoral, De acordo com Pacheco, embora os discursos e os ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal por parte do chefe do Executivo sejam graves, isso não deve interromper o diálogo entre as instituições.

Questionado sobre seu posicionamento a respeito da decisão do ministro Luiz Fux, presidente da Corte, de cancelar o encontro que reuniria os chefes dos três Poderes, incluindo Jair Bolsonaro, Pacheco afirmou que a decisão do ministro está justificada devido ao desconforto gerado pelas agressões aos ministros, contudo destacou a importância de haver a conversa em algum momento, já que o diálogo entre as instituições é necessário para o país. “Comportamento pautado no diálogo, respeito, ao outro, pode ser firme com duras críticas, mas sem descambar do desrespeito”, ressaltou.

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Sobre o voto eletrônico, Pacheco afirmou que possui total confiança no sistema eleitoral, de acordo com o presidente do Senado “Há críticas, mas não há fundamento concreto, de modo que não podemos, com base no discurso e na teoria, modificar o sistema que até anos atrás era motivo de orgulho da população brasileira”. Entretanto, Pacheco afirmou que nunca deixou de considerar a possibilidade de discutir o assunto que está sendo analisado pelo Congresso.

O presidente do Senado destacou que o posicionamento de Bolsonaro contrário e crítico, embora sem fundamento, ao sistema eleitoral, vem desde a época em que ocupava o cargo do Deputado Federal e é agora revigorado. De acordo com Pacheco, é importante ser obediente ao sistema democrático brasileiro, acatando a decisão do Congresso Nacional sobre o tema, “Não podemos questionar a lisura e legitimidade da eleição de 2022”, afirmou.

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