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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (11) a cassação do mandato de Flordelis (PSD/RJ) por quebra de decoro parlamentar. Por 437 votos a 7, ela perde o cargo de deputada federal e ficará inelegível por determinação da Lei Ficha Limpa.

Ela é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Flordelis é ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

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Diante das acusações, a agora ex-deputada é monitorada por tornozeleira eletrônica desde 2020.

Em junho, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar já tinha recomendado a perda do mandato de Flordelis. Para que a cassação fosse confirmada, eram necessários os votos de pelo menos 257 deputados (maioria absoluta) em votação aberta e nominal.

Declaração de inocência

Antes da abertura da votação, Flordelis se declarou inocente e pediu que fosse julgada pelo povo e não pelos deputados.

“Caso eu saia daqui hoje, saio de cabeça erguida porque sei que sou inocente. Todos saberão que sou inocente, a minha inocência será provada e vou continuar lutando para garantir a minha liberdade, a liberdade dos meus filhos e da minha família, que está sendo injustiçada”, disse ela.

O advogado Rodrigo Faucz, que faz parte da equipe de defesa da ex-deputada, alegou que ela é vítima de perseguição.

"O caso aqui hoje é uma mistura de perversidade histórica do nosso sistema, temperado com misoginia e machismo estrutural. A presunção de inocência deve ser para todos", defendeu.