Após o cerco em Cabul na manhã deste domingo (15), o Talibã tomou o controle do palácio presidencial do Afeganistão e assumiu o controle do país. O grupo extremista, que defendia uma rendição pacífica do governo, tomou o poder após a fuga do presidente Ashraf Ghani.
O presidente usou as redes sociais para se posicionar após os acontecimentos de hoje. Ele justificou a saída do país para evitar um banho de sangue. Além disso, afirmou que "incontáveis patriotas seriam martirizados e a cidade de Cabul seria destruída" se permanecesse.
“Os talibãs ganharam o julgamento de espada e armas e agora são responsáveis por proteger a honra, a riqueza e a autoestima dos conterrâneos. Eles não ganharam a legitimidade dos corações”, disse ele em um comunicado.
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O ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, gravou um vídeo em que garante uma "transferência pacífica de poder"."Os afegãos não precisam se preocupar, não haverá ataque. Haverá uma transferência pacífica de poder para um governo de transição”.
O cerco do Talibã na capital do Afeganistão acontece 20 anos depois do grupo extremista ser expulso pelas tropas americanas. Os Estados Unidos invadiram o país dias após os ataques de 11 de setembro de 2001. Desde então, o grupo ficou foram do poder. Apenas com a saída das tropas americanas, ele tomaram o governo.
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