Um estudo coordenado pelas professoras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Mônica Viegas e Kenya Noronha, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) apontou que 74% das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), tiveram perda na qualidade da saúde.
Os resultados da pesquisa divulgada na revista "Science Direct" apontaram que 74% da população sofreu alguma perda de QVRS, termo utilizado para destacar aspectos da qualidade de vida influenciados por doenças e tratamentos.
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O estudo afirmou que o índice de EQ-5D, medida de qualidade de vida padronizada desenvolvida pelo EuroQol Group para uso em avaliações econômicas e pesquisas de saúde populacional, diminuiu de 0,95 para 0,76.
Entre os impactos do crime ambiental na saúde da população foram destacados ansiedade e depressão. A pesquisa ouviu 459 adultos e 52 crianças e apontou que a porcentagem de indivíduos com ansiedade antes da tragédia saltou de 1% para 23%.
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