A operação da PF (Polícia Federal), que tem entre os alvos o cantor Sérgio Reis e o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ), está repercutindo entre os políticos nas redes sociais.

Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura manifestações contra as instituições democráticas.

“O objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes”, afirmou a PF, em nota.

Pelo Twitter, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) escreveu que o próximo alvo pode ser o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Paulo Pimenta (PT-RS) chegou a fazer uma enquete para saber qual filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será o próximo envolvido em operação da PF.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também comentou o caso: "Antes que alguém se apresse em xingar o Supremo, foi Augusto Aras, o PGR do coração de Bolsonaro, que pediu as medidas contra Sérgio Reis e Otoni de Paula."

O deputado federal e vice-líder do governo na Câmara, José Medeiros (Podemos-MT), por sua vez, demonstrou solidariedade aos alvos da operação.

Assim como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que chamou os dois principais alvos da ação de "vítimas".

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