Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, com vetos, o projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional (LSN). Um dos artigos com o qual o Presidente da República não concordou foi o que criminalizaria a promoção e financiamento de campanha de disseminação de fake news que comprometesse o processo eleitoral.
O veto não repercutiu bem. Alessandro Molon (PSB), líder da oposição ao Governo Federal na Câmara dos Deputados, questionou se a decisão foi uma “confissão de culpa” ou “benefício em causa própria”.
Confissão de culpa ou benefício em causa própria? Investigado por disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas, Bolsonaro vetou trechos que criminalizam divulgação de notícias falsas sobre o processo eleitoral. Vamos lutar para derrubar esse veto absurdo!
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) September 2, 2021
Em suas redes sociais, o deputado lembrou que Bolsonaro é investigado por disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas, e afirmou que que irá tentar incluir o trecho na lei. “Vamos lutar para derrubar esse veto absurdo”, escreveu.
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José Guimarães (PT) também se colocou contra o veto. No Twitter, o deputado ressaltou a oposição está trabalhando para derrubar o veto, e que “Bolsonaro está com medo, pois a nova lei criminaliza as fake news eleitorais.”
Já estamos trabalhando para derrubar o veto do Bolsonaro no projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional. Bolsonaro está com medo, pois a nova lei criminaliza as fake news eleitorais.
— José Guimarães (@guimaraes13PT) September 2, 2021
Outro deputado que se demonstrou contrário à decisão do presidente foi Ivan Valente (PSOL). “Em causa própria”, caracterizou. Ele ainda destacou que o “Congresso precisa derrubar esse veto.”
EM CAUSA PRÓPRIA. Bolsonaro VETOU, no texto que revoga a Lei de Segurança Nacional, o artigo que criminaliza a promoção e financiamento de campanha de disseminação de fake news nas eleições. O texto prevê pena de 1 a 5 anos. Congresso precisa DERRUBAR esse veto.
— Ivan Valente (@IvanValente) September 2, 2021
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