"Democracia se encontra sob ataque em razão do populismo, extremismo e do autoritarismo", afirma Barroso

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, publicou um vídeo nas redes sociais, nesta quarta-feira (15). A data é considerada como o Dia Internacional da Democracia. No vídeo, o ministro ressaltou a importância do regime.

"A democracia constitucional foi a ideologia vitoriosa do século 20, tendo derrotado todos os projetos alternativos que se apresentaram, o comunismo, o fascismo, o nazismo, os regimes militares e os fundamentalismos religiosos", disse.

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Barroso ainda afirmou que apesar de não ser consenso, o regime abre debate para a diferença. “Não é o regime do consenso, mas aquele em que a divergência é absorvida de maneira institucional e civilizada”.

O ministro é alvo constante de ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No último dia 7, o chefe do Executivo disse mais uma vez que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável. “Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança por ocasião das eleições. [...] Não é uma pessoa do TSE que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável",.

O TSE já afirmou que o regime com urnas é seguro e não oferece riscos durante o processo eleitoral.

Durante o pronunciamento, o presidente do STF disse que a democracia está sob ataque. "No mundo de hoje ela [democracia] se encontra sob ataque, em razão de disfunções como o populismo, o extremismo e o autoritarismo. Sua preservação depende de instituições fortes, sociedade civil mobilizada, imprensa livre. A democracia depende de cada um de nós. Seja parte dessa história", ressaltou Barroso.

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Ainda completou dizendo que “A democracia é considerada o melhor regime de governo. O melhor, mas não necessariamente o mais fácil. Porque democracia envolve pluralismo, que é diversidade e divisões do mundo e, consequentemente, respeito às opiniões contrárias”, disse o ministro.

Confira o vídeo completo publicado por Luís Roberto Barroso: