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Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) apresentou nesta sexta-feira (17) um Projeto de Lei na Câmara do Rio de Janeiro que propõe a proibição de atletas transsexuais em competições na cidade caso este decida disputar em categoria oposta ao sexo de nascimento.

De acordo com o artigo primeiro do Projeto, "Fica expressamente proibida a participação de atleta identificado como 'transexual' em equipes e times esportivos e em competições, eventos e disputas de modalidades esportivas, coletivas ou individuais, destinadas a atletas do sexo biológico oposto àquele de seu nascimento".

A proposta exige que organizadores dos eventos esportivos informem por meio de formulário que não há atletas transexuais competindo em categorias que não sejam do seu sexo biológico, podendo ser multados em R$ 10 mil caso determinação seja descumprida.

O texto ainda veda a concessão de bolsas para atletas trans que participarem das competições de modadlidades do sexo oposto ao do nascimento.

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Como justificativa, o vereador afirma que a “desastrosa ideologia de gênero” é um “argumento pseudo-científico e de clara ordem político-partidária” e que “ativistas LGBT insistem que pais e mães devem permitir que suas crianças e adolescentes decidam, em tenra idade, questões de identidade sexual”. 

O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou ainda que tais escolhas são defendidas pela “esquerda militante” e que são “incitadas, em geral, por professores militantes e/ou pela influência de celebridades do mainstream e de conteúdos produzidos por influencers e youtubers que não respeitam o caráter de indivíduo em desenvolvimento característico das poucas idades”.

Carlos Bolsonaro citou ainda a jogadora de vôlei do Osasco Tifanny Abreu: "Esta realidade, da invasão de atletas transexuais sobre os esportes femininos, já se impõe sobre o Brasil - como se pode ver da participação do atleta transexual Tifanny Abreu no circuito de vôlei feminino nacional", afirmou.

"Não é uma problematização, uma questão inexistente. Ao contrário, se nada for feito, veremos o surgimento de contingentes de meninas e mulheres francamente frustradas e ejetadas de um dos campos mais significativos da cultura, o esportivo."

Veja a proposta completa.

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