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Bolsonaro afirma que respeita a Constituição Federal e que tirou o Brasil ‘da beira do socialismo’

Em discurso na ONU, o presidente defendeu a política econômica do país, afirmou que o governo segue sem casos concretos de corrupção e que o código florestal brasileiro “deve servir de exemplo para outros países”


21/09/2021 11h37

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na 76ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (21). Como tradição, o Brasil foi o primeiro país a discursar na sessão. Em sua fala, o chefe do Executivo apresentou pontos contraditórios à realidade brasileira.

Governo Federal

Bolsonaro abriu o discurso afirmando que mostraria a verdade “diferente do publicado em jornais e visto na televisão”. Iniciou dizendo que após 2 anos e 8 meses de gestão, o governo segue sem casos concretos de corrupção. Ele seguiu dizendo que retirou o governo da “beira do socialismo” e que as estatais geraram prejuízos, defendendo sua política de privatização. 

De acordo com o presidente, ele melhorou a imagem do país no exterior e atualmente “temos tudo o que o investidor procura”. Bolsonaro destacou ainda as manifestações a favor da sua gestão e disse que o Brasil tevea maior manifestação da história”.

Meio ambiente

Segundo o presidente, a vegetação nativa do país é a mesma desde o descobrimento do Brasil em 1500, afirmou que os recursos para o fortalecimento dos órgãos ambientais foram redobrados e que os indígenas buscam pela agricultura. De acordo com o presidente, código florestal brasileiro “deve servir de exemplo para outros países”.

Leia mais: Bolsonaro defende tratamento precoce contra a Covid-19 na Assembleia Geral da ONU

Pandemia

Sobre a crise sanitária, o presidente defendeu o uso do tratamento precoce contra a Covid-19, que já teve ineficácia comprovada cientificamente.

“Eu mesmo fui um dos que fizeram tratamento preventivo contra Covid. Não entendemos porque outros países com apoio da mídia se colocaram contra o tratamento inicial”, disse o presidente.

Bolsonaro se disse contrário ao passaporte sanitário adotado por alguns países, entre eles os Estados Unidos, e afirmou que defendeu medidas contra a disseminação do vírus no Brasil. “Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo”.

Leia também: Ministro da Saúde faz gesto obsceno a manifestantes em NY; Veja o vídeo

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