Inflação de alimentos continua apitando em mercados

A instabilidade nos preços dos produtos dos mercados continua sendo um dos marcos de 2021. Alimentos como arroz e óleo de soja registraram queda nos preços, porém outros alimentos continuam subindo. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado na sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IGBE).

O café é um dos produtos mais caros, e o seu preço está 22% mais alto desde janeiro. Outro ingrediente quase indispensável na cozinha, o açúcar não fica muito atrás, subiu 33% no mesmo período. Outros itens que foram encarecidos pela inflação foram a margarina (21%), o frango  (20%) e as carnes, que têm média de alta em 10%.

Produtos como arroz e óleo de soja tiveram quedas em seus preços em 2021. O arroz teve 8% de diminuição desde janeiro, e o óleo continua estacionado desde 2020. Mesmo com a queda no valor registrada no começo de 2021, se comparado com o mesmo recorte de tempo do ano passado, o próprio arroz é 23% mais caro.

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Agosto teve a maior alta desde 1994, com 1,14% de inflação. Os alimentos que estão com alta nos preços também sofrem com a falta de chuva, que secou as hidrelétricas e resultou na disparada da conta de luz.

Em competição com os alimentos, o combustível segue em alta, sofrendo por conta da quebra de safra do açúcar, relacionado diretamente com as secas.

O milho, a base da ração de criação de frangos, tem sua safra em baixas hídricas, o que explica o aumento da venda nas áreas.

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