Levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que a maioria dos prefeitos não pensa em abolir a obrigatoriedade do uso de máscaras.
63,8% das prefeituras responderam não ter interesse mesmo após a conclusão da vacinação. Outros 32% ainda não sabem o que fazer e 2% pretendem retirar a proteção facial assim que possível. A pesquisa foi efetuada na primeira semana de outubro com 1960 prefeituras pelo Brasil.
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Em 98,7% delas, foram adotadas campanhas com o intuito de conscientizar a população. Cerca de 97% dos municípios mantêm uso obrigatório em locais abertos. Já em espaços fechados o índice é de 98%.
Entretanto, na última sexta-feira (8), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que em pouco tempo o país deve extinguir a exigência em ambientes abertos.
Em entrevista ao Jornal da Tarde, a ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunizações, Carla Domingues destacou preocupação em relação às ações realizadas pelo Governo Federal, estados e municípios. “Infelizmente vimos um grupo de pessoas do próprio Governo Federal e de alguns estados e municípios trabalhando contra essa ferramenta que é fundamental nesse momento, já que é um vírus que se transmite pelas vias aéreas. Precisamos dessa barreira para evitar a disseminação da doença”.
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O índice de pessoas vacinadas com as duas doses em São Caetano do Sul, interior de São Paulo, chegou a 80%, entretanto, retirar as máscaras não está nos planos da Secretaria de Saúde.
“Vamos discutir isso num futuro breve, mas no momento não pensamos em desobrigar o uso, pois acreditamos que ela foi responsável como barreira física, inclusive para reduzir índices de outras doenças”, expôs Danilo Sígolo Secretário da Saúde de São Caetano do Sul.
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