Ronnie Lessa, acusado de ser um dos executores de Marielle Franco e de Anderson Gomes, recebeu um depósito de R$ 100 mil em sua conta bancária sete meses após a morte da vereadora e do motorista. O caso teria sido descoberto pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), segundo informações do G1.
Não se sabe a origem do dinheiro, que teria sido depositado no dia 9 de outubro de 2018. No dia 18 de março do mesmo ano, Marielle e Anderson foram alvejados no carro enquanto a vereadora voltava para casa.
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Ainda de acordo com as informações, 2018 foi o ano em que o policial reformado mais ganhou dinheiro. Foram cerca de R$ 568 mil, no total. Na última quinta-feira (14), ele e sua esposa Elaine Pereira foram presos por lavagem de dinheiro. Lessa teria movimentado quantias incompatíveis com seu rendimento.
O site da TV Cultura entrou em contato com a Delegacia de Combate ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro para apurar mais informações, mas não obteve retorno até o momento.
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