O Palácio do Planalto decretou sigilo de até 100 anos aos exames de anticorpos de Covid-19 feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A medida é similar ao sigilo do cartão de vacinação do atual chefe do Executivo que não poderá ser acessado por até 100 anos. Bolsonaro diz que não tomou a vacina contra o coronavírus e que “possui altos índices de anticorpos". A informação foi confirmada pelo portal Metrópoles.
Em nota ao Metrópoles, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), o Palácio do Planalto afirmou que a divulgação desses dados fere a “intimidade, a vida privada, honra e imagem” de Bolsonaro.
Em entrevista à rádio Jovem Pan, em outubro deste ano, Bolsonaro justificou a não vacinação por possuir anticorpos. “Eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso. Para mim a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, disse.
Na contramão do presidente, 72,74% da população brasileira já está vacinada com a primeira dose contra a Covid-19, o que soma 155.177.415 de pessoas. Cerca de 55,23% completou a imunização, o que totaliza 117.805.832 de brasileiros, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias estaduais de Saúde
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