Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável por formular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alegam que a prova sofreu interferências por parte de terceiros.
No documento, entregue na última sexta-feira (19) ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU), consta um dossiê que denuncia as falhas. As respectivas interferências afetariam não apenas o Enem 2021, como também o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e o Revalida.
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Também haveria censura na divulgação de diversos dados do exame. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Jair Bolsonaro (sem partido) teria solicitado ao ministro da Educação que trocasse o termo ‘Golpe de 1964’ por ‘revolução’ na prova.
Na última quarta-feira (17), Milton Ribeiro disse que o Enem 2021 terá a "cara do governo". O Presidente da República reproduziu a frase, mas depois admitiu não ter visto nenhuma das questões.
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