Neste domingo (21), o jornal estadunidense The Financial Times divulgou informações a respeito do desenvolvimento de armas hipersônicas pela China. De acordo com a reportagem, os EUA teriam demonstrado preocupação com os avanços e uma possível incapacidade de defesa.
Os chineses apresentaram duas tecnologias avançadas. A primeira delas é um míssil, capaz de ser manobrado, que possui um motor para ser impulsionado. A segunda, essa sim inédita, é um veículo que plana e pode atingir cinco vezes a velocidade do som.
Ambas as tecnologias foram testadas pela China em julho desse ano, segundo o The Financial Times, que apenas reportou o ocorrido em outubro. Nessa semana, o jornal trouxe mais detalhes a respeito das tecnologias hipersônicas que vem preocupando o Pentágono.
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Por um lado, os avanços tecnológicos da China relembram os tempos de polarização entre os EUA e a União Soviética, já que ambos tentaram desenvolver uma tecnologia hipersônica durante a Guerra Fria. No entanto, segundo especialistas militares, o armamento chinês é significantemente mais avançado.
Quando os testes chineses foram divulgados pelo The Financial Times, em outubro, os Estados Unidos se pronunciou a respeito. O chefe do Estado-Maior, Mark Milley, reconheceu a tecnologia chinesa e mostrou preocupação: "O que vimos foi um evento muito significativo de um teste de um sistema de armas hipersônico. E isso é muito preocupante".
Ainda, Milley fez um paralelo com a Guerra Fria. Ele se questionou se o avanço chinês poderia configurar um "momento Sputnik", fazendo menção a uma importante conquista soviética durante a corrida espacial.
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