Um estudo publicado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostrou que a obesidade infantil está diretamente relacionada à falta de sono. Com a pandemia da Covid-19, os problemas de sono, assim como a má alimentação e falta de atividade física, aumentaram entre as crianças.
O levantamento mostrou que das 145 mil crianças atendidas em 29 clínicas ao longo de 2020, 15,4% estavam obesas. Este número era de 13% em 2019, o que aponta para um aumento causado pela pandemia. Crianças com idades entre 5 e 9 anos foram as mais afetadas.
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Ao Jornal da Tarde desta terça-feira (23), a endocrinologista Cintia Cercato explicou que quando uma criança dorme pouco, o hormônio da fome aumenta, resultando em um maior consumo de calorias e ganho de peso.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 6 milhões de crianças brasileiras têm excesso de peso, enquanto 3 milhões já evoluíram para a obesidade.
“Doenças que antes só víamos nos adultos, agora vemos com mais frequência em crianças, como pressão alta, diabetes do tipo 2 e aumento de gordura no fígado”, disse Cintia.
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A neurologista Silvana Frizzo afirmou que o número de horas de sono depende da faixa etária, mas também é algo que pode ser trabalhado pelos responsáveis. “Desde bebê, é importante prestar atenção no horário de dormir, deixar a casa e o quarto com pouca luz, temperatura adequada e sem barulho”, explicou.
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