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Alan Santos/Palácio do Planalto
Alan Santos/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre suposta readequação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) às pautas defendidas pelo Governo Federal nesta terça-feira (7). Em conversa com apoiadores, o chefe do Executivo criticou a educação brasileira: "Você não aprende nada hoje em dia".

"Alguns querem que a gente mude de uma hora para outra. Começa a mudança agora. O próximo Enem vai ser nosso. Falaram que tinha que interferir, se eu pudesse interferir não ia ser esse tipo de Enem que está aí", continuou Bolsonaro.

Outras falas do presidente sobre o tema já foram alvo de polêmicas anteriormente. Em novembro, Bolsonaro afirmou que a prova teria "a cara do governo", o que gerou discussão sobre possível interferência no conteúdo do exame, negada pelo Ministério da Educação.

Contudo, o Enem de 2021 foi foco de denúncia de servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Eles apontaram a existência de inferência política e assédio dentro da instituição poucos dias antes da realização do exame. Mais de 30 funcionários pediram demissão do órgão na ocasião.

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Em fala com cunho homofóbico, Bolsonaro também criticou o uso da linguagem neutra, que chamou de 'linguagem neutra dos gays'. O chefe do Executivo afirmou que o recurso linguístico, recentemente popularizado entre jovens, "estraga a garotada" e "estimula a se interessar por essa coisa".

Quando um apoiador afirmou que tal uso "estragaria a linguagem", Bolsonaro rebateu: "A linguagem é o de menos".

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