A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (7) o registro da matéria-prima da vacina da Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, a instituição produzirá também o insumo farmacêutico ativo (IFA), e o Brasil terá um imunizante contra o coronavírus produzido completamente em território nacional.
Foi a última etapa do processo de transferência da tecnologia ao país. Até então, o Brasil importava os insumos. Essa questão já chegou a prejudicar inúmeros brasileiros durante a pandemia. No ano passado, por exemplo, a Fiocruz deixou de entregar lotes da vacina por falta do IFA.
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Para chegar ao resultado, a Anvisa avaliou os estudos e comparou o insumo produzido pela própria fundação com a matéria-prima vinda do exterior. Agora o Brasil não depende de outros países para produzir vacinas contra o vírus que vitimou mais de 600 mil brasileiros. Diversos lotes testes foram produzidos pela Fiocruz até o momento.
Bem como a grande maioria de entidades médicas, a Fiocruz defende a imunização das crianças entre cinco e 11 anos de idade. “A vacinação das crianças irá não só diminuir o número de casos graves e óbitos por Covid-19 nesse grupo, mas reduzir a transmissão do vírus e será uma importante estratégia para que as atividades escolares retornem normalmente”, apontou a instituição nas redes sociais.
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