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Reprodução/Flickr Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Reprodução/Flickr Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se manifestou, pela primeira vez, nesta quinta-feira (3), sobre a morte do congolês Moïse Mugeny. O jovem foi assassinado no Rio de Janeiro, no último dia 24.

A declaração aconteceu em uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Damares afirmou que o ministério está tomando providências junto à Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global. Além disso, criticou a pressão que recebeu para se manifestar sobre o caso.

“Há uma cobrança muito grande para que a ministra se manifeste em todos os casos. Mas cada caso é cuidado por uma secretaria e imediatamente quando nós fomos acionados, a gente toma medidas imediatas. Esse caso tá sendo cuidado pelo nosso ministério, por duas secretarias, Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria Nacional de Proteção Global”, disse Damares.

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A ministra ainda pediu punição para os autores do homicídio. "Quando está em fase de investigação algum caso, como este, o ministério não traz a público a sua participação pra não interferir lá na ponta na investigação. Mas a gente está, desde o primeiro momento que o ministério foi acionado, acompanhando esse caso e aqui a gente lamenta a barbaridade que a gente viu naquelas imagens. Chega de violência nessa nação e vamos acompanhar até o final. Inclusive, a punição, a gente quer pena [para os envolvidos", disse a ministra.

Nascido no Congo, na África, Moïse Mugenyi trabalhava por diárias no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a família, o responsável pelo quiosque e pelos pagamentos, estava devendo há dois dias para Kabamgabe, que ao cobrar o salário, foi espancado até a morte.

Três homens foram presos na última terça-feira (1º) pelas agressões que levaram à morte do congolês. Os homens deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.

De acordo com a polícia do Rio de Janeiro, um dos presos é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. O suspeito foi identificado como Fábio Silva. Ainda segundo a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Ele estava escondido na casa de parentes.

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