O Linhas Cruzadas desta semana falou sobre a síndrome de burnout, condição onde a exaustão mental e física pelo trabalho chega ao limite.
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A edição conversou com a jornalista Izabella Camargo, que escreveu um livro sobre sua experiência com esse problema, em 2018. Segundo Izabella, ela estava prestes a ter uma convulsão.
“Eu vivi um apagão ao vivo enquanto apresentava a previsão do tempo. Eu não sabia quem eu era, para onde eu ia e nem onde eu estava. Quando fui ao psiquiatra, já estava sob risco de convulsão e recebi o diagnóstico da síndrome de burnout”, contou a jornalista.
Izabella explicou que os sintomas já haviam aparecido dois anos antes, mesmo fazendo terapia regularmente. “Dor de cabeça, bruxismo, problemas no estômago, de circulação, taquicardia, falta de ar, até evoluir para comportamentos agressivos e pensamentos suicidas”.
Ao retornar da licença, a jornalista foi demitida e passou a focar na sua saúde mental e no autoconhecimento. Atualmente, ela tem a própria definição de burnout:
“O burnout é a ausência de si mesmo. Você é tão comprometida com o seu trabalho que acaba se negligenciando. Eu aprendi que você pode vestir a camisa da empresa, mas também pode e deve vestir o pijama.”
Veja o trecho completo:
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Exibido às quintas, Linhas Cruzadas é parte da faixa de jornalismo da TV Cultura que traz uma atração diferente para cada dia da semana após o Jornal da Cultura. Sob o comando de Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama, o debate semanal vai ao ar sempre às 22h.
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