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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quarta-feira (23) do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração aconteceu em evento com empresários durante conferência do banco BTG Pactual. Além da fala contra os magistrados, o chefe do Executivo falou sobre o ex-presidente Lula.

“Não vai ser o chefe do Executivo, mas, por favor, dois ou três no Brasil não estiquem esta corda, vocês vão ter que vir para dentro das quatro linhas. Afinal de contas, todos nós temos limites. Alguns poucos acham que não têm; que podem ficar brincando o tempo todo de nos controlar, de desrespeitar nossa Constituição, de ferir nossa liberdade de expressão, de prender deputado, por mais errado que ele tenha sido em suas palavras e querer botar freio na nossa liberdade de discutir eleições nas redes sociais”, afirmou.

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Em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que o “chefe do Executivo que resiste”.

“Geralmente, quem busca colher a liberdade e impor um regime de força no país é o chefe do Executivo. E aqui é exatamente ao contrário. É o chefe do Executivo que resiste. Agências de checagens, arbitrariedades, estapafúrdias, dizendo que duas ou três pessoas no Brasil passam a valer mais que todos nós juntos. Mais que a Câmara, mais que o Senado, mais que o Executivo, mais que os outros órgãos do Judiciário, mais que o TCU, mais que o STJ… Nós vamos ceder para dois ou três e relativizar a nossa liberdade?”, disse.

Durante discurso no BTG Pactual, o presidente não poupou críticas ao ex-presidente Lula (PT), o seu principal adversário nas eleições deste ano. Ele pediu que os agentes financeiros evitem a volta do petista à presidência.

“O Brasil está polarizado. Apesar de eu não estar em campanha, o outro lado está em campanha. Eu queria perguntar a vocês como o Brasil estaria se estas medidas fossem implementadas, o que vocês acham de revogarmos a autonomia do Banco Central, a reforma trabalhista, a reforma da Previdência, retornar o imposto sindical, reestatizar empresas, acabar com teto de gastos, o governo começar a interferir no preço dos combustíveis e da energia” ressaltou.

Ainda afirmou que a esquerda “é o sinônimo do fracasso, da corrupção, do atraso”. “Então acredito que vamos melhorar o Parlamento e vamos ter menos dificuldade pra aprovar reformas no futuro”, completou.

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