Após Vladimir Putin autorizar uma “operação militar especial” do exército sobre a região leste da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24), o presidente do país atacado comparou a Rússia com a Alemanha Nazista. A situação gera tensões mundiais desde que mais de 100 mil soldados russos foram enviados à fronteira.

"A Rússia atacou traiçoeiramente nosso território pela manhã, como a Alemanha Nazista fez nos anos da Segunda Guerra Mundial. A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história mundial. A Rússia embarcou em um caminho do mal, mas a Ucrânia está se defendendo e não desistirá de sua liberdade, não importa o que Moscou pense", afirmou Volodymyr Zelensky.

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Putin anuncia "operação militar" na Ucrânia

Zelensky também anunciou que disponibilizará armas a qualquer pessoa que queira defender o país. "Daremos armas a quem quiser defender o país. Estejam prontos para apoiar a Ucrânia nas praças de nossas cidades", declarou através de suas redes sociais. Na conta oficial do país no Twitter, também foi publicada uma arte que mostra Hitler ao lado de Putin.

Até o momento, a Ucrânia relata que abateu mais de 50 soldados russos e destruiu seis aviões ao leste. Grandes explosões foram registradas em Kiev, capital da nação. Putin alega que que quer “desmilitarizar” o país vizinho e cessar quaisquer ameaças a Moscou, e concluiu que é melhor que os soldados ucranianos “larguem suas armas e voltem para casa”.