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“Brasil não mergulhará em aventura”, diz Bolsonaro sobre guerra na Ucrânia

A declaração aconteceu durante evento em São José dos Campos (SP), segundo o chefe do Executivo, o país busca “equilíbrio, isenção, respeito”


04/03/2022 14h43

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (4) que o Brasil não “mergulhará em uma aventura”. Sem citar o nome dos países envolvidos na guerra da Ucrânia, o chefe do Executivo afirmou que busca o bem-estar dos brasileiros. A declaração aconteceu durante o início do novo contrato das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, em São José dos Campos (SP).

“O Brasil não mergulhará numa aventura. O Brasil tem o seu caminho. Respeita a liberdade de todos, faz tudo pela paz”, ressaltou Bolsonaro.

O presidente ainda disse que a postura do governo brasileiros está mostrando “como se lida” com um conflito como esse. Nesta sexta, a guerra completa nove dias.

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"Hoje temos um problema a 10 mil quilômetros aqui. E a nossa responsabilidade em 1º lugar é com o bem-estar do nosso povo. A nossa postura tem mostrado para o mundo como temos agido neste episódio. Estamos conectados com o mundo todo. O equilíbrio, a isenção e o respeito a todos se faz valer pelo chefe do Executivo”, completou.

Além de Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do Gabinete Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também participaram do evento. Os deputados Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), Carla Zambelli (União Brasil-SP) e Frederico D’ávila (União Brasil-SP), Carla Zambelli acompanharam o pronunciamento.

Na noite da última quinta (3), o chefe do Executivo disse que "o Brasil continua na posição de equilíbrio”.

“Muita gente questiona que o presidente precisa ter uma posição mais firme de um lado ou de outro. O Brasil continua numa posição de equilíbrio. Nós temos negócios com os dois países. Não temos a capacidade de resolver esse assunto. Então o equilíbrio é a posição mais sensata por parte do governo federal”, afirmou o presidente.

Apesar das recentes declarações de “neutralidade”, o Brasil concedeu o visto humanitário a refugiados ucranianos, por seis meses. A portaria foi assinada pelos ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Justiça, Anderson Torres, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). A portaria terá validade até 31 de agosto de 2022.

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