O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Mauro Campbell solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) as provas levantadas no inquérito que apura o vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
O corregedor do TSE quer adicionar as apurações no inquérito administrativo que investiga ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral na Justiça Eleitoral.
Em agosto de 2021, Jair Bolsonaro divulgou dados de documentos sigilosos de um inquérito sobre ataques ao sistema do o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não havia sido concluído. O chefe do Executivo colocou o link do inquérito nas redes sociais.
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Em um relatório encaminhado pela Polícia Federal (PF) ao Supremo, a delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime pelo vazamento do inquérito sobre o ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ela, houve "atuação direta, voluntária e consciente".
Também há indícios de crime na conduta do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, que é ajudante de ordens do presidente. Os dois participaram da live em rede social.
Em fevereiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivasse o inquérito.
O pedido de arquivamento não foi analisado por Alexandre de Moraes, que é relator do caso.
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