Devido à queda no número de casos de Covid-19 no Brasil, sete capitais brasileiras flexibilizaram o uso obrigatório de máscaras. Ainda sem consenso, a medida divide opiniões entre os especialistas.
A cidade do Rio de Janeiro decretou, na segunda-feira (7), o fim da necessidade de usar o item em locais fechados. A capital fluminense foi a primeira a adotar esta medida, com base na grande motivação do avanço da vacinação e da dose de reforço, assim como a redução do número de casos graves da doença, e foi feita após Avaliação do Comitê Científico de Enfrentamento à doença da prefeitura.
Leia mais: Governo de São Paulo anuncia primeira ciclovia de longa distância em uma rodovia no Brasil
A medida já foi instaurada no exterior, como, por exemplo, Israel, que precisou anular a decisão com a volta dos casos de Covid-19, e a cidade de Nova York, com exceção de abrigos, hospitais, clínicas e escolas.
O uso de máscaras em ambientes abertos foi desobrigado em Cuiabá e São Luís, que não exigem desde novembro do ano passado, Belo Horizonte, desde a última sexta-feira (4), São Paulo, decretado na quarta-feira (9), Manaus, a partir do dia 16 de março, e Boa vista, desde terça-feira (8). Goiânia avalia a proposta para duas semanas após o Carnaval.
No estado de São Paulo, de acordo com o governador João Doria (PSDB), o acessório será reavaliado para ambientes fechados e poderá ser dispensado em duas semanas. Porém, ainda é obrigatório em transportes públicos, escritórios, cinemas, teatros e escolas. Para este último, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, esclareceu que as máscaras só poderão ser retiradas em pátios descobertos e sem paredes, mas permanecem nas salas de aulas ou ambientes escolares fechados.
No Distrito Federal, a partir desta quinta-feira (10), o uso de máscara deixa de ser obrigatório em ambientes fechados, de acordo as redes sociais do governador Ibaneis Rocha (MDB), mas ainda sem publicação no Diário Oficial.
Florianópolis liberou o uso de máscaras para crianças entre 6 e 12 anos em ambiente escolar e em outros locais.
Leia também: Cientistas estudam combinação das variantes ômicron e delta do coronavírus, a ‘deltacron’
REDES SOCIAIS