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Reprodução/ Flickr Ministério da Economia
Reprodução/ Flickr Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, se confundiu nesta terça-feira (15) ao dizer que o Brasil está pronto para enfrentar a Segunda Guerra Mundial. O evento aconteceu entre 1939 a 1945.

A declaração foi realizada durante discurso no evento de lançamento do Novo Marco de Securitização e Fortalecimento de Garantias Agro, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O Brasil é duro na queda: caiu, levantou, está em pé, já sacudiu e está mais arrumado do que o pessoal lá fora. Nós estamos com déficit zerado. Nós estamos prontos para outra briga. Se vier a Segunda Guerra Mundial aí, estamos prontos de novo, nós vamos expandir de novo, porque nós estamos com o déficit zerado", disse.

O ministro ainda falou sobre a questão do juros e do PIB. Segundo ele, os indicadores melhoraram ao longo do governo Bolsonaro.

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"O nosso déficit saiu de 1% do PIB. Quando chegamos ao governo, tínhamos 2%. No nosso primeiro ano, que foi em 2019, cortamos pela metade, reduzimos para 1%. Com a pandemia fomos a 10,5% e voltamos a zero. Nossas despesas, 19,5% do PIB, foram a 26,5%, voltaram a 18,7%. Então realmente vocês podem olhar com orgulho uns para os outros, nós todos juntos, porque a calamidade foi terrível, foi a maior crise sanitária dos últimos 100 anos", afirmou.

"Estamos prontos, temos protocolo de guerra todo preparado, temos a PEC Emergencial, temos o botão de emergência, temos a exceção ao teto se for preciso, estamos preparados para qualquer guerra", completou.

Após o evento, o ministro falou a jornalistas e explicou “confusão”.

Não estou falando de Segunda Guerra Mundial. Nada disso. Teve essa guerra sanitária mundial que foi a pandemia e agora tem uma segunda que foi a Ucrânia com a Rússia, que subiu o combustível, os fertilizantes, e isso nos atinge. Aí eu quis dizer que se houver essa guerra do petróleo, essa guerra dos grãos, nós vamos estar preparados para reagir. Só isso”, concluiu.

“Só fiz esse comentário porque da última vez, eu dei uma escorregada porque eu quis falar o seguinte: cada brasileiro tem dois dispositivos digitais, pode ter até dois celulares, aí saiu Iphone. Era para ser celular e saiu Iphone. Então, só para esclarecer”, completou.

No mesmo evento, Bolsonaro voltou a falar sobre o aumento de preços dos combustíveis.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que com a queda no preço do barril de petróleo, espera que a Petrobras reduza o aumento dos combustíveis anunciado na última semana.

O preço do tipo Brent, referência da contagem internacional, chegou a cair 8,79%. O valor chegou a US$ 97,50, o menor patamar desde 23 de fevereiro de 2022.

“Estamos tendo notícias de que, nos últimos dias, o preço do petróleo lá fora tem caído bastante. A gente espera que a Petrobras acompanhe a queda de preço lá fora. Com toda a certeza, ela fará isso daí”, disse o presidente.

“Ao que tudo indica, os números de agora, em especial o preço do barril de petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo. Espero que assim seja. E espero que a nossa querida Petrobras retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, completou Bolsonaro.

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