O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, defendeu, nesta quinta-feira (24), a permanência de Milton Ribeiro no Ministério da Educação (MEC).
O ministro da Educação disse que sua prioridade era liberar verbas requisitadas por pastores. O áudio foi divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo. A gravação mostra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pedindo a liberação de recursos da pasta para prefeituras que negociaram o repasse com dois pastores, que não possuem cargos no Ministério da Educação.
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Os pastores seriam Gilmar Santos e Arilton Mourado. O áudio foi gravado em uma reunião entre o ministro da Educação e prefeitos.
“Na minha opinião, o ministro da Educação deve permanecer no governo e fazer as explicações que lhe sejam demandadas. Como acontece em todos esses momentos de questionamentos, o ministro vem aqui, discute nas comissões temáticas da Casa e responde aos órgãos de controle. E, ao fim, temos alguma solução”, argumentou Barros.
“O ministro, certamente, virá [à Câmara] e fará os esclarecimentos. Não tenho dúvida de que o ministro tem boa índole, boa conduta e, como disse ele, já manifestou à CGU [Controladoria-Geral da União] preocupação com esse comportamento. À época, a CGU investigou e não encontrou elementos, mas agora, caso novos elementos surjam, medidas poderão ser tomadas contra quem indevidamente que se utiliza do seu trânsito com autoridades”, completou.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira a convocação de Milton Ribeiro para prestar explicações a respeito do áudio vazado.
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