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Flickr/Ministério da Saúde
Flickr/Ministério da Saúde

Após as denúncias feitas na CPI da Covid sobre ilegalidades na compra de vacinas, o Ministério da Saúde anunciou um pacote de medias para lutar contra a corrupção dentro da pasta. O Plano de Integridade, como é chamado, prevê a gravação de reuniões de servidores com representantes de empresas privadas e a realização desses encontros numa sala específica, que será reservada para esse fim.

Apesar do anúncio, ainda não há data para essas medidas serem colocadas em prática no Ministério.

“A gente vai fazer uma sala específica para que os profissionais do ministério recebam o setor privado. Não vai mais existir receber setor privado na sua sala. Vai ter uma sala com câmeras de vídeo. A gente vai regulamentar a forma de agendar a reunião, quem pode participar, como registra, como faz atas, onde vão ficar arquivados os vídeos. A partir do momento em que tivermos o parlatório, só vai poder receber o setor privado nessa sala”, explicou Carolina Palhares Lima, diretora de Integridade do Ministério.

Uma das principais acusações feitas na CPI foram de reuniões informais de funcionários da pasta com pessoas que se apresentavam como representantes de grandes laboratórios.

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Em depoimento, Luis Ricardo Miranda afirmou que o Coronel Pires, um assessor da secretaria-executiva da pasta, pediu para ele conversar com Francisco Maximiano, sócio da Precisa. Esse tipo de contatos não constavam no escopo de atribuições de Miranda.

Além da sala, Palhares afirmou que todos os funcionários devem denunciar assédios aos servidores. “Não vai ficar ligando para celular de servidor. Não vai ficar assediando os servidores. Não podemos permitir que o setor privado nos acesse de forma equivocada”, disse.