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Flickr/Exército Brasileiro
Flickr/Exército Brasileiro

O Tribuna de Contas da União (TCU) iniciou o processo de investigação sobre a compra de 60 próteses penianas infláveis por unidades ligadas ao Exército. O responsável pelo caso será o ministro Vital do Rêgo.

Após autorização do Ministério da Defesa, os produtos foram adquiridos por cerca de R$ 3,5 milhões, com cada um dos itens custando entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

Os dados para o pontapé da investigação foram obtidos no Portal da Transparência e no Painel de Preços do governo federal. Para a realização da compra, foram feitos três pregões, todos homologados em 2021, destinados à aquisição de "próteses penianas infláveis de silicone", com comprimento entre 10 e 25 cm.

No primeiro pregão, a compra foi de dez próteses no valor de R$ 50 mil cada, para o Hospital Militar da área de São Paulo. No segundo, foram adquiridos outras 20 unidades, custando R$ 57 mil cada e levados para o Hospital Militar de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

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Na última compra, o Exército adquiriu 30 próteses custando R$ 60 mil cada. Essas foram destinadas ao Hospital Militar de Área de São Paulo.

O caso foi levado ao TCU pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).

Em nota emitida no começo da semana, o Exército negou ter comprado 60 próteses no ano passado. Segundo a instituição, apenas três foram adquiridas.