Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação de comida para animais de estimação avançou 22,90% nos últimos 12 meses. Com o aumento dos principais insumos utilizados na fabricação dos alimentos para os animais, o preço da ração deve ser reajustado nos próximos meses.

"A gente faz o possível para reduzir custos, mas tudo está aumentando, desde a embalagem até a matéria-prima. As empresas não têm o que fazer, a não ser subir os valores aos poucos", declara Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo Instituto Pet Brasil (IPB), entidade ligada ao setor varejista.

De acordo com Marraccini, o segmento lida com altos custos de insumos desde 2021. Este ano, os preços cederam por conta da queda no número de casos da Covid-19, mas ainda continuam altos.

Leia mais: Após aprovação de parecer que pede cassação, Arthur do Val renuncia ao cargo na Alesp

As principais matérias-primas utilizadas para produção de ração animal, segundo o executivo do IPB, são as proteínas de carne, peixe e frango, milho, trigo, soja, arroz e óleo.

"Com o aumento de preços, o brasileiro que compra ração super premium tenta manter a qualidade por um tempo, mas quando não consegue, troca por uma ração mais barata. Quem tem um ou dois animais de estimação em casa, lida melhor com a inflação, o problema é quem tem mais, como ONGs" explica o presidente.

Veja a reportagem do Jornal da Tarde:

Leia também: Entenda a polêmica entre cabeleireiro, Gaviões da Fiel e "Bolsonaro gay"