Os deputados Daniel Silveira (PTB/RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL/SP) foram impedidos de entrar no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento da ação penal contra Silveira por atacar os ministros da Corte.
Segundo resolução do próprio STF, apenas os advogados das partes envolvidas podem estar no plenário no momento do julgamento. A decisão foi tomada em fevereiro deste ano, quando o tribunal retomou as atividades presenciais.
Leia também: Câmara dos Deputados aprova Mês da Conscientização do Parkinson em abril
O STF ofereceu aos deputados a possibilidade de acompanhar o julgamento do Salão Branco, que é uma "antessala" do plenário, mas eles recusaram e decidiram voltar para o Congresso.
Logo em seguida, o filho do presidente usou as redes sociais para reclamar da proibição e questionar a resolução. "Só no Brasil o réu é proibido de acompanhar o seu próprio julgamento. Isso não fere o direito à ampla defesa? Tempos estranhos”, escreveu.
Vale lembrar que a presença dos réus e do público era permitida antes da pandemia. De acordo com a Corte, essa decisão vida a maior segurança das pessoas para evitar contaminações da Covid-19.
REDES SOCIAIS