A Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos (NTU) afirmou que o novo reajuste do diesel vai reduzir a oferta de ônibus para a população. Em nota, a entidade relatou que a redução da oferta do serviço terá um impacto na rotina de 43 milhões de passageiros.
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O diesel é o segundo item de maior custo no transporte público, perdendo apenas para mão de obra. Os registros já afirmam que o aumento do valor ficou em torno de 35% nas refinarias, o que representa um acréscimo de 10,6% no custo do transporte público por ônibus só neste ano.
“Se não forem definidas fontes para cobrir esses custos adicionais, as operadoras serão obrigadas a racionar o combustível e oferecer apenas viagens nos horários de pico pela manhã e à tarde. No resto do tempo, os ônibus terão que ficar parados nas garagens. As empresas não querem praticar uma operação seletiva, atendendo apenas linhas e horários de maior demanda, mas serão obrigadas a adotar essa medida radical porque não suportam mais os sucessivos aumentos de custo e os prejuízos”, afirmou o presidente da NTU, Francisco Christovam, em nota.
A preocupação aconteceu após a divulgação dos reajustes para corrigir a defasagem do preço nas atuais orientações da Petrobras. De acordo com a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), o novo valor teria que ser de 24% no diesel e 12% na gasolina, com a variação cambial e aumento nos preços internacionais do petróleo.
Para a NTU, deveria ocorrer uma separação nas tarifas desta ordem, assim como adoção da desoneração de todos os tributos que incidem nos transportes públicos e uso da parte que é orientada pelo Governo Federal dos resultados gerados pela Petrobras para compensar o impacto das mudanças.
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