O jurado de bateria Philipe Galdino escreveu nas suas observações oficiais sobre o desfile de uma escola do grupo Especial que havia “Muito vazamento de som dos camarotes para dentro da Avenida (em frente aos módulos 1 e 2) durante a passagem das escolas. ”
Galdino ainda acrescenta que acha uma “falta de respeito para com o espetáculo e pode, inclusive, atrapalhar os jurados da parte musical”.
Mila Sciavo, percussionista e uma das juradas de bateria, também apontou o mesmo problema acontecendo durante a passagem da Mangueira e da Portela pela avenida.
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Os camarotes pertencem a patrocinadores do carnaval, mas dentro deles acontecem festas paralelas com convidados (muitos deles famosos), pessoas dispostas a pagar o valor mínimo de R$790 para estar lá dentro e shows de nomes como Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira e Péricles.
Além do alto som, outro problema apresentado por carnavalescos foi a presença de pessoas não ligadas ao carnaval entrando na pista dos desfiles.
Em registro feito pelo portal Rádio Arquibancada, especializado na festa popular brasileira, é possível ver Sapucaí lotada de pessoas com camisetas de camarote enquanto na outra ponta entrava uma nova escola de samba.
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O diretor de ala da São Clemente, Naldo Houston, deu uma declaração ao mesmo site, e confessou ter tido problemas para transitar na ala das baianas durante o desfile de sua escola.
Já o diretor de marketing da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), declarou que a partir de 2023 multas pesadas e eficazes começarão a ser aplicadas aos camarotes caso o som continuasse atrapalhando os desfiles.
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