A moeda norte-americana subiu 1,17%, cotada a R$ 5,0754. Na alta do dia, chegou a R$ 5,1146. Com o resultado, passou a acumular o percentual de 2,69% na semana. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% frente ao real.
Foi reforçada a percepção de que o Banco Central dos Estados Unidos da América pode realizar novas altas de juros nos próximos meses, impactando na economia mundial.
O dólar tem se mantido forte frente a outras moedas, e o cenário de aumento dos juros — para driblar a inflação — pode afetar países emergentes como o Brasil.
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Mais cedo, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou o relatório de emprego mês de abril, que mostrou a criação de 428 mil novos postos de trabalho, apesar da inflação em alta — reforçando as expectativas de novas altas da taxa de juros do país.
No Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou a alta para 0,41% em abril, com o aumento dos preços de combustíveis e commodities agrícolas. Nisso, o índice passou a acumular nos 12 meses até abril alta de 13,53%.
Na quarta-feira, o Banco Central do Brasil elevou a taxa Selic de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano e indicou uma extensão do ciclo de alta dos juros. Com a nova alta, a Selic atingiu o maior patamar em mais de cinco anos e o Brasil retomou a liderança do ranking mundial de juros reais.
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