O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse nesta sexta-feira (6) que a tendência é que ele e Márcio França (PSB) mantenham suas pré-candidaturas ao governo de São Paulo nas eleições.
Os partidos tentavam uma uma candidatura única para o estado, uma vez que a aliança nacional escolheu Geraldo Alckmin (PSB) como vice na chapa Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.
"A tendência é de manutenção das duas candidaturas. Estamos desde de agosto tentando negociar, e há todo um bastidor em torno dessa questão. Eu respeito muito a candidatura do Márcio, nunca coloquei essa questão da retirada da candidatura dele. Do campo de vista simbólico, seria um luxo todo o campo progressista alinhado em torno de uma candidatura só", disse Haddad.
Apesar da tentativa, Haddad e Márcio França manifestaram que não vão desistir de suas candidaturas. A declaração do ex-prefeito de São Paulo aconteceu durante sabatina realizada pelo portal UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo.
"O mais importante para mim é o fato de o Márcio estar apoiando o Lula. É uma coisa muito significativa e pouco valorizada. Desde 2010 o PSB e o PT não caminham juntos na eleição presidencial. São 12 anos. O Márcio não me apoiou nem no segundo turno em 2018 e hoje está apoiando o Lula no primeiro turno. Isso deve ser celebrado. Se houver entendimento, bem, mas eu não vejo nenhuma dificuldade de fazer uma campanha de alto nível com a presença do Márcio”, completou.
O PT marcou para este sábado (7) o lançamento da chapa Lula-Alckmin. O evento acontecerá na cidade de São Paulo. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) testou positivo para Covid-19 nesta sexta-feira (6). A informação foi divulgada na manhã de hoje e confirmada pela assessoria do PT (Partidos dos Trabalhadores). Com a confirmação do teste, Alckmin participará de forma virtual do lançamento da campanha.
Após o lançamento da chapa, Lula deve começar oficialmente a campanha com viagens e comícios pelo país.
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