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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quinta-feira (12) os lucros da Petrobras e os preços dos combustíveis, no entanto, afirmou que caso haja  uma interferência por parte do governo, acontecerá por "vias legais".

"Estamos buscando maneiras legais para fazer com que a Petrobras cumpra o seu papel social definido na Constituição e também em leis. Não podemos estar subordinados a decisões do conselho, que está abaixo obviamente de leis e da própria Constituição. Não haverá interferência na Petrobras a não ser pelas vias legais", disse.

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A declaração aconteceu durante passeio de carro por Pariquera-Açu, em São Paulo. A privatização da empresa é um desejo antigo do presidente, nos últimos meses, vem gerando repercussão no governo.

No final de março, o presidente Bolsonaro decidiu demitir o general da reserva Joaquim Silva e Luna da presidência da Petrobras. O principal motivo da exoneração de Silva e Luna foi o aumento de preços dos combustíveis impostos pela empresa no mês.

As exonerações não pararam em Silva e Luna. Nesta quarta-feira (11), Bolsonaro trocou o comando do Ministério de Minas e Energia. Adolfo Sachsida assumiu o lugar de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque como chefe da pasta. Sachsida afirmou que uma das suas primeiras medidas será pedir estudos para eventuais privatizações da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), responsável por administrar os contratos da União no pré-sal.

“[A Petrobras] Tem lucros absurdos e parece que não pensa em fazer cumprir o seu papel comercial como prevê a nossa Constituição. […] A Petrobras está, cada vez, mais faturando mais em cima do sofrimento do povo brasileiro”, afirmou Bolsonaro.

O mandatário ainda criticou o preço dos combustíveis e culpou a Petrobras pelo acréscimo dos valores. "Em grande parte [a culpa] deve-se a própria Petrobras, que tem lucros absurdos".

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