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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, nesta quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin. O chefe do Executivo rebateu uma declaração feita pelo ministro e disse que o magistrado foi "descortês".

O ministro afirmou nesta que as eleições de outubro serão limpas e “nada interferirá” nas urnas. "Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral", completou o presidente do TSE.

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Em uma visita à sala da corte onde as urnas eletrônicas passam por testes que visam assegurar sua confiabilidade, Fachin disse que tanto o Brasil quanto a sociedade “agradecem” a segurança dos aparelhos e seriedade com que o sistema é tratado.

Bolsonaro rebateu a afirmação. "Ministro, por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Porque, como sou capitão do Exército, me coloco como militar. É uma forma bastante descortês de tratar uma instituição que presta, em várias áreas, excelentes serviços ao Brasil", disse.

“Eu não sei de onde ele [Fachin] está tirando esse fantasma de que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas”, completou.

O TSE possui a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e do Observatório de Transparência das Eleições (OTE). A Comissão foi criada quando era presidida pelo ministro Luis Roberto Barroso, em setembro de 2021, e tem como participação representantes da sociedade civil, de universidades e do Congresso. A Comissão tem como objetivo discutir ações que possam aumentar a transparência e a segurança das eleições.

Na transmissão, o chefe do mandatário afirmou que Fachin pode revogar a medida de Barroso.

“Não estou pedindo para o senhor fazer isso, não. Mas o senhor pode revogar a portaria. Enquanto a portaria estiver em vigor, as Forças Armadas estão convidadas. Não existe interferência. Ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Nada disso”, acrescentou o presidente.

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