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Reprodução: TV Cultura
Reprodução: TV Cultura

O Estação Livre desta sexta-feira (13) falou sobre as periferias brasileiras, locais que precisam criar suas próprias iniciativas para solucionar problemas da comunidade, já que são negligenciadas pelas políticas públicas.

Algumas dessas iniciativas, como as congadas, tem o intuito de preservar a cultura negra, o que para Ivan Lima, secretário executivo do Centro de Equidade Racial, é uma forma de se fazer política.

Nós não somos descendentes de escravos, como dizem os livros escolares. Nós somos descendentes de grandes civilizações africanas, de reinados poderosos. Nós somos fruto de um povo que desenvolveu a escrita e a ciência [...] É desse jeito que eu me enxergo quando vejo uma congada, que é uma coroação, é mostrar realmente para o povo negro que nós estamos nesse lugar, de quem construiu o país”, explicou Ivan.

Já a ativista de Direitos Humanos Keit Lima comentou a importância da música para sua vida:

A cultura me salvou. Na adolescência, a gente vai entendendo nosso lugar no mundo e a nossa mudança. A minha foi através do funk, do rap e também do samba, porque a gente é luta, mas também é alegria.”

Keit contou para a apresentadora Cris Guterres que o rap trouxe a conscientização que ela tem hoje do que é a periferia. “O Racionais foi uma peça fundamental na minha adolescência. Tudo quando vem da periferia é criminalizado e quando chega do outro lado é festejado, é potência”, concluiu a ativista.

Veja o trecho completo:

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Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura negra, a rica diversidade do Brasil e trazer a sociedade para repensar e ajudar a reconstruir um país mais justo para todos.