Estudo indica que é comum se infectar de duas a três vezes por ano com a ômicron
Universidade sul-africana constatou que a exposição aos vírus sem proteção nenhuma foi determinante para a reinfecção
18/05/2022 09h07
Pesquisadores da Universidade Stellenbosch, na África do Sul, concluíram por meio de estudo que ter covid de duas a três vezes por ano pode ser algo comum daqui para frente.
Essa estatística pode ser observada principalmente em pessoas que seguiram expostas sem nenhum tipo de barreira à variante ômicron e as suas subvariantes.
Leia mais: Arthur do Val tem mandato cassado pela Alesp e perde direitos políticos por oito anos
Os pesquisadores analisaram aproximadamente 3 milhões de casos positivos da doença, e perceberam que haviam bem mais casos de reinfecção, com indivíduos chegando até três casos no período de um ano. Isso não era tão comum com as variantes beta e delta.
O novo estudo feito pelos sul-africanos aponta que as reinfecções poderiam acontecer em intervalos menores aos observados com as variantes iniciais, somente 90 dias entre um caso e outro.
Leia também: “Muitos que criticam nem sequer conhecem a Lei Rouanet”, diz a atriz Rosi Campos
Nos primeiros casos, estudos publicados na revista científica “The Lancet” apontam que a janela de imunidade adquirida podia ser de até seis meses.
Apesar da má notícia, o que é observado no mundo é a diminuição nos casos graves da doença e da onda de mortes e hospitalizações vistas nos anos passados.
REDES SOCIAIS