Na última quinta-feira (19), Caíque Santos Castro foi julgado e considerado culpado por feminicídio contra uma garota de programa que se recusou a fazer sexo com ele em um motel, em 2021.
O assassino alegou que o tiro havia sido acidental, que havia sacado a arma com a intenção de assustar a moça. O júri não ficou convencido com a explicação, e o rapaz recebeu pena de 12 anos de prisão em regime fechado.
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O caso aconteceu em Santo André, no ABC Paulista, e Luana Garcia, de 18 anos na época, foi baleada com um tiro no olho esquerdo. Após o disparo, Caíque teria ameaçado a recepcionista do motel com a mesma arma, mas por estar protegida por um vidro à prova de balas, a funcionária chamou a polícia.
Os dois teriam se conhecido em uma boate na zona leste da capital paulista. Um amigo de Caíque também estava junto, mas com outra mulher, amiga de Luana e também garota de programa.
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Os dois casais foram até o motel e se dividiram nos quartos, quando aconteceu o assassinato. Após o ataque, o criminoso saiu do estabelecimento sem o RG, e jogou o revólver do crime fora em um lixo na rua.
Ao ver o que tinha acontecido, o amigo de Caíque também fugiu do motel e deixou o documento para trás. Dias depois, ambos foram até uma delegacia para prestar depoimentos. O assassino de Luana foi preso em flagrante, e o amigo liberado.
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