Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Divulgação/Acervo IBGE
Divulgação/Acervo IBGE

A Aliança Nacional LGBTI+ se manifestou, no último domingo (12), acerca da decisão do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) de não incluir questões sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo 2022.

Em nota, a organização questionou os motivos apresentados pelo IBGE para justificar a não inclusão e mostrou preocupação. De acordo com o órgão, a inclusão repentina pode diminuir significativamente a produtividade do recenseador.

A Aliança afirmou que “há 22 anos, desde 2000, o Grupo Gay da Bahia (GGB) e outras instituições civis de direitos humanos têm cobrado a inclusão no Censo Demográfico de perguntas geradoras de estatísticas sobre a população LGBTI+”.

Leia também: Presidente do TSE, Fachin afirma ter uma "elevada consideração" pelas Forças Armadas

Segundo a organização, tais informações são essenciais para informar a formulação de políticas públicas para a população LGBTI+, destacando as pessoas transgênero que historicamente têm sido socialmente marginalizadas.

“O IBGE declarou que se for determinada a inclusão dessas informações, o Censo 2022 terá que ser adiado, tendo em vista que, segundo o órgão, o aumento de custos de recursos federais pode chegar a cerca de R$ 2,3 bilhões. Pessoas LGBTI+ também pagam impostos e tributos e merecem ter seus direitos constitucionais respeitados”, diz a Aliança em nota.

Para o IBGE, “inserir tais quesitos em um Censo Demográfico em cima da hora sem prévios estudos, testes e treinamentos, seria ignorar a complexidade e o rigor de uma operação censitária do porte continental da brasileira, cuja discussão e elaboração dos questionários e sucessivos planejamentos e preparações se iniciaram em 2016”, expôs o instituto.

Leia também: Oito cidades da Amazônia estão entre as 10 que mais emitem gases do efeito estufa no Brasil

A Aliança Nacional LGBTI+ afirmou que a decisão “parece ser mais de foro político que por questões operacionais ou de metodologia”, e que “incluir dados fundamentais para garantir direitos humanos tutelados é obrigação do Estado, conforme determina nossa Constituição Federal”.

Veja a nota completa: