O prefeito paulista Ricardo Nunes (MDB) anunciou que o sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus entrou em acordo com empresários. Dessa maneira, a greve está considerada encerrada.
Após as negociações, a prefeitura liberou a verba para o subsídio e os empresários aceitaram a reivindicação da categoria para que o aumento retroativo de 12,47% comece em maio, não em outubro.
Oficialmente, a paralisação de linhas de ônibus municipais foi encerrada às 15h20. Assim, as empresas Express, que atende a população da Zona Leste, Via Sudeste, que circula nas zonas Sul e Leste, e a Gatusa, na Zona Sul, já voltaram com a circulação.
A categoria ainda reivindicava o mesmo reajuste no vale-refeição e também na participação nos lucros. Segundo a SPurbanuss, o impacto do aumento de 12,47% será de R$ 45 milhões por mês. Eles também queriam o fim do desconto no vale-refeição quando os trabalhadores entregam atestado médico e melhorias no plano de saúde.
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A greve afetou 713 linhas e 6,5 mil ônibus, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã.
Determinação não seguida
A SPTrans afirma que as empresas não seguiram uma determinação sobre a quantidade da frota em circulação. A Justiça do Trabalho garantiu à Prefeitura de São Paulo que 80% opere nos horários de pico, entre 6h às 9h e das 16h às 19h.
A prefeitura diz que irá cobrar autuação de multa. O descumprimento da determinação pode gerar multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans informa ainda que 15 empresas de ônibus estão com as operações paralisadas e 12 com o funcionamento normal.
A Prefeitura de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), liberou nesta terça-feira o rodízio de veículos.
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