O ministro da Justiça, Anderson Torres falou nesta quarta-feira (15) sobre a morte de Genivaldo de Jesus dos Santos em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Segundo Torres, a morte é um “caso isolado”.
Genivaldo de Jesus Santos morreu após uma ação truculenta da Polícia Rodoviária Federal. O homem de 38 foi colocado dentro de uma viatura, e submetido a uma espécie de câmara de gás. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), ele faleceu por “insuficiência aguda secundária à asfixia".
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou a convocação do ministro no início do mês. Torres foi para prestar esclarecimentos sobre o caso. O pedido foi aprovado por 10 votos a 7.
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“Em relação ao fato que nós viemos aqui tratar, eu gostaria de dizer que é grave, um fato em que todas as medidas legais foram adotadas. Até o momento, tudo está correndo bem, tudo está em andamento, a Polícia Rodoviária Federal imediatamente instaurou o inquérito policial, no qual estão sendo realizados todos os procedimentos de perícia de oitiva das pessoas, enfim, tudo que o que a autoridade policial entende pertinente”, afirmou o ministro.
Além de Torres, o diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, também esteve na audiência e falou sobre o assunto.
“A gente não compactua com aquilo que aconteceu em Sergipe. Nunca foi ensinado em nenhuma escola da PRF. Na nossa universidade, em nenhum curso da instituição, não ocorreu qualquer tipo de orientação para aquele procedimento. A instituição realmente entende que aquele fato é grave e vai trabalhar pra devida apuração”, disse o diretor.
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