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O presidente do Peru, Pedro Castillo, foi intimado nesta sexta-feira (17) a responder a um interrogatório fiscal para uma investigação contra ele como suposto líder de um grupo que encomendou obras públicas em troca de subornos.

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Apesar de o presidente ter dito que vai colaborar com a justiça e que vai comparecer à sua nomeação perante o Ministério Público esta sexta-feira o seu advogado pretende anular o inquérito.

"Em 11 meses eles não conseguiram encontrar uma pista de que tentamos roubar", disse Castillo na quinta-feira (16) ao negar irregularidades em sua gestão, que completa um ano no próximo mês.

O procurador-geral encontrou provas de que o atual presidente chefiava uma organização criminosa que se beneficiava de subornos de empresários que no ano passado ganharam irregularmente uma licitação de mais de 62 milhões de dólares para a construção de uma ponte: outros três investigados pertencentes à comitiva de Castillo são fugitivos.

De acordo com a Constituição do país, um presidente em exercício só pode ser acusado durante seu mandato de traição à pátria, por impedir eleições ou por impedir o funcionamento do Congresso e dos órgãos eleitorais.

Devido a isso, os procuradores-gerais anteriores abriram uma investigação por outros crimes contra o ex-presidente Martin Vizcarra e contra o atual Castillo que deixaram a continuação pendente para quando o mandato terminar.

No entanto, o procurador-geral Pablo Sánchez, no cargo desde 30 de março, incluiu o presidente Castillo na investigação fiscal da Ponte Tarata "pela gravidade e gravidade das acusações", segundo um comunicado do Ministério Público no final de maio.

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