A defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse nesta quarta-feira (22) que vai
entrar com um pedido de habeas corpus para libertação de Ribeiro. O argumento é de que as justificativas não são contemporâneas. As informações são do Folha de S.Paulo.
"Vamos entrar com pedido de habeas corpus visando o reconhecimento da coação ilegal imposta, especialmente porque os fatos são pretéritos e sem contemporaneidade. Não se poderia decretar a medida excepcional", afirma a nota.
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O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso na manhã desta quarta em Santos, no litoral de São Paulo. O mandado foi expedido no âmbito de uma operação da Polícia Federal (PF).
De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
O ex-ministro e outros quatro suspeitos foram presos. Dois deles são os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
No mandado de prisão de Ribeiro, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, cita quatro crimes cometidos pelo ministro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.
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