Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/ Flickr Ministério da Educação
Reprodução/ Flickr Ministério da Educação

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro deixou o prédio da Polícia Federal na capital paulista na tarde desta quinta-feira (23). Ribeiro foi solto por volta das 15h, após o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, cassar o pedido da prisão preventiva.

Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal (PF) na quarta-feira (22) no litoral de São Paulo. De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

Leia mais: Desembargador do TRF1 manda soltar ex-ministro Milton Ribeiro e pastores

Com a decisão de Ney Bello, Gilmar Santos, Arilton Moura, Helder Diego da Silva Bartolomeu e Luciano de Freitas Musse, que também foram presos por suspeita de participação no mesmo esquema, devem ser soltos.

O desembargador Ney Bello atendeu um pedido de habeas corpus da defesa de Milton Ribeiro e mandou soltar o ex-ministro da Educação.

Segundo Bello, Milton Ribeiro não faz mais parte do governo e que os fatos apurados não são atuais.

"Por derradeiro, verifico que além de ora paciente não integrar mais os quadros da Administração Pública Federal, há ausência de contemporaneidade entre os fatos investigados – 'liberação de verbas oficiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Ministério da Educação direcionadas ao atendimento de interesses privados' – supostamente cometidos no começo deste ano, razão pela qual entendo ser despicienda a prisão cautelar combatida", argumentou.

No mandado de prisão de Ribeiro, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal em Brasília, citou quatro crimes cometidos pelo ex-ministro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Na manhã desta quinta, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região havia rejeitado o pedido de liberdade, no entanto, o magistrado Ney Bello determinou a soltura dos envolvidos.

Leia também: Randolfe Rodrigues diz que reuniu assinaturas para CPI do MEC