Nesta quinta-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) impôs um sigilo de 100 anos nos processos administrativos da morte de Genivaldo Santos, acometida por policiais rodoviários federais, que ocorreu em Sergipe no último dia 25 de maio. De acordo com a PRF, os documentos tratam de “informação pessoal” e deveriam ser restritos.
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Os policiais envolvidos disseram que o caso se tratou de uma “fatalidade.” Os cinco profissionais estavam envolvidos em uma operação na cidade de Umbaúba, no interior do estado. Flagrado sem capacete em cima da moto, Genivaldo foi colocado no camburão de uma viatura e asfixiado com o uso de gás lacrimogênio. A morte gerou comoção nacional, e respostas políticas – uma comissão do Senado investiga o tema.
O Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento para seguir as investigações sobre a morte de Genivaldo, solicitando que a Polícia Civil da cidade fornecesse informações sobre a ação policial e que a PRF prestasse esclarecimentos.
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Logo após essa ação, a PRF anunciou o afastamento dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo, enquanto a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. No entanto, a Justiça Federal em Sergipe rejeitou o pedido de prisão dos policiais rodoviários federais, feito pela família de Genivaldo.
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