Motoristas e cobradores de ônibus realizam sua segunda greve de junho nesta quarta-feira (29). A paralização, anunciada na tarde da última terça (28) pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), começou às 00h e deve durar 24 horas.
A mobilização ocorreu após decisão unânime obtida em uma assembleia que reuniu mais de 6 mil trabalhadores na sede do sindicato, que fica no centro da capital paulista.
Apesar do Sindmotoristas ter garantido o reajuste salarial de 12,75% após a última greve, os motoristas e cobradores afirmam que as outras reivindicações da categoria, como por exemplo a hora de almoço remunerada, o plano de carreiras e outras, não foram atendidas.
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O prefeito de São Paulo classifica a nova greve como irresponsável. "É uma irresponsabilidade muito grande do sindicato, demonstra o descumprimento da determinação judicial, que foi muito clara, era obrigado a manter 80% da frota no horário de pico e 60% nos demais horários não-de-pico, e não cumpriram", disse Ricardo Nunes (MDB).
De acordo com a SPTrans, a paralisação afeta 675 linhas e 6.008 veículos, que por sua vez seriam responsáveis pelo transporte de 1,5 milhão de pessoas na cidade pela manhã.
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